1974

Com Ritinha, que foi casada com o jornalista Emanoel Barreto, na casa da Pinto Martins, em Petrópolis, Natal..

Muitas coisas interessantes a observar nessa foto.

Eu e Rita tomando uma cachacinha.

O poster do espetáculo de Carlos Furtado, encenado no mesmo ano, com Franklin Capistrano, Socorro, Roosevelt Pimenta, Carlos Furtado, Grimário Farias e outros.

Atrás de mim, os aquários: um com o Beta splendens e o outro cheio de Molinésias, Paulistinhas, Neóns…

 

1992

Na Pedra do Ingá, a 38 km de Campina Grande, PB.

A Pedra do Ingá é o maior sítio arquelógico do Brasil, com inscrições que até hoje não foram decifradas.

Aí estou com Eládio Barbosa, querido amigo, quando voltávamos do II Encontro para a Nova Consciência, que ocorre até hoje em Campina, durante o carnaval.

,

1972

Eu fazia 3° ano médico e morava  com Assis; o lugar era um “vão”, com banheiro minúsculo e assustador, nos fundos do número 975 da rua Pinto Martins,  no bairro Petrópolis, em Natal .

Os armários exalavam mofo e umidade. Aí tirávamos as portas e usávamos abertos. Não havia geladeira nem qualquer tipo de conforto. A louça era lavada em uma bacia, não havia pia de cozinha.

Éramos muito felizes, a casa vivia cheia de gente, ouvíamos música, líamos e eu estudava e trabalhava pra caramba.

A porta da frente eu pintei de amarelo, com ondas coloridas em azul, laranja e vermelho.

Depois, em 1975 fomos morar na casa de cima, que tinha 2 quartos, sala, cozinha e banheiro. Um palácio!

Os imóveis pertenciam a Lurdinha Cortez, irmã do ex-governador Cortez Pereira.

Eu dormia nesse colchonete. Assis, na rede. Depois, arranjamos uma cama de solteiro, marca Patente, com colchão de palha. Hoje ninguém sabe mais o que é isso.

1982

Fui à Bahia passar uns dias com Inês, minha irmã. Ela morava com o marido Gerald e tinham uma casa na “Ladeira da Baronesa” ou “ Escada da Baronesa”, no Tororó.

Dividiam a casa com outro casal e só tinham um prato! Inês comia no prato e Gerald na própria panela. Quando eu cheguei, Inês me cedeu o prato e passou a comer na tampa da panela.

Eram assim as coisas naquele tempo.

Com Arly Arnaud (Lili), minha cunhada, que morava na mesma rua.

 

1963

O ano é 1963 e eu tinha 15 anos de idade.

Vestia uma calça amarela clara e uma camisa polo verde escura, o lenço fininho amarrado sob o queixo e chapéu.

O violão foi meu primeiro presente de tia Adiza; era em degradê rosa, indo ate o marrom.

Estou sentada no capô da Variant do vizinho, Frederico.

E não estou somente posando: eu já tocava o instrumento.

1996

O ano é 1996.

Fiz essa foto na casa da Neuza Farache, com meu corsa novinho batizado de William (Shakespeare), blusa e calça preta e o “minúsculo celular” (último modelo) na cintura.

Nessa época, dava aulas no Dearte e fazia o projeto de Leituras Dramáticas toda 2ª feira num bar em Ponta Negra.