1973

Já falei aqui na “Cama patente” que havia na minha moradia quando eu era estudante. Aí está ela, colocada por trás da estante que dividia o único cômodo da casa. Nesse dia, Assis que era metido a fotógrafo, fez um ensaio comigo. As fotos estão a seguir depois deste texto.

Esse vestido, com saia de tiras de diferentes estampados e blusa bordada de lantejoulas, era o meu vestido mais “elegante”. Com ele fui ao casamento de Braulio com Arly, em 1974.

1974

Com Ritinha, que foi casada com o jornalista Emanoel Barreto, na casa da Pinto Martins, em Petrópolis, Natal..

Muitas coisas interessantes a observar nessa foto.

Eu e Rita tomando uma cachacinha.

O poster do espetáculo de Carlos Furtado, encenado no mesmo ano, com Franklin Capistrano, Socorro, Roosevelt Pimenta, Carlos Furtado, Grimário Farias e outros.

Atrás de mim, os aquários: um com o Beta splendens e o outro cheio de Molinésias, Paulistinhas, Neóns…

 

1972

Eu fazia 3° ano médico e morava  com Assis; o lugar era um “vão”, com banheiro minúsculo e assustador, nos fundos do número 975 da rua Pinto Martins,  no bairro Petrópolis, em Natal .

Os armários exalavam mofo e umidade. Aí tirávamos as portas e usávamos abertos. Não havia geladeira nem qualquer tipo de conforto. A louça era lavada em uma bacia, não havia pia de cozinha.

Éramos muito felizes, a casa vivia cheia de gente, ouvíamos música, líamos e eu estudava e trabalhava pra caramba.

A porta da frente eu pintei de amarelo, com ondas coloridas em azul, laranja e vermelho.

Depois, em 1975 fomos morar na casa de cima, que tinha 2 quartos, sala, cozinha e banheiro. Um palácio!

Os imóveis pertenciam a Lurdinha Cortez, irmã do ex-governador Cortez Pereira.

Eu dormia nesse colchonete. Assis, na rede. Depois, arranjamos uma cama de solteiro, marca Patente, com colchão de palha. Hoje ninguém sabe mais o que é isso.