Com Ritinha, que foi casada com o jornalista Emanoel Barreto, na casa da Pinto Martins, em Petrópolis, Natal..
Muitas coisas interessantes a observar nessa foto.
Eu e Rita tomando uma cachacinha.
O poster do espetáculo de Carlos Furtado, encenado no mesmo ano, com Franklin Capistrano, Socorro, Roosevelt Pimenta, Carlos Furtado, Grimário Farias e outros.
Atrás de mim, os aquários: um com o Beta splendens e o outro cheio de Molinésias, Paulistinhas, Neóns…
A Pedra do Ingá é o maior sítio arquelógico do Brasil, com inscrições que até hoje não foram decifradas.
Aí estou com Eládio Barbosa, querido amigo, quando voltávamos do II Encontro para a Nova Consciência, que ocorre até hoje em Campina, durante o carnaval.
Eu fazia 3° ano médico e morava com Assis; o lugar era um “vão”, com banheiro minúsculo e assustador, nos fundos do número 975 da rua Pinto Martins, no bairro Petrópolis, em Natal .
Os armários exalavam mofo e umidade. Aí tirávamos as portas e usávamos abertos. Não havia geladeira nem qualquer tipo de conforto. A louça era lavada em uma bacia, não havia pia de cozinha.
Éramos muito felizes, a casa vivia cheia de gente, ouvíamos música, líamos e eu estudava e trabalhava pra caramba.
A porta da frente eu pintei de amarelo, com ondas coloridas em azul, laranja e vermelho.
Depois, em 1975 fomos morar na casa de cima, que tinha 2 quartos, sala, cozinha e banheiro. Um palácio!
Os imóveis pertenciam a Lurdinha Cortez, irmã do ex-governador Cortez Pereira.
Eu dormia nesse colchonete. Assis, na rede. Depois, arranjamos uma cama de solteiro, marca Patente, com colchão de palha. Hoje ninguém sabe mais o que é isso.
Fui à Bahia passar uns dias com Inês, minha irmã. Ela morava com o marido Gerald e tinham uma casa na “Ladeira da Baronesa” ou “ Escada da Baronesa”, no Tororó.
Dividiam a casa com outro casal e só tinham um prato! Inês comia no prato e Gerald na própria panela. Quando eu cheguei, Inês me cedeu o prato e passou a comer na tampa da panela.
Eram assim as coisas naquele tempo.
Com Arly Arnaud (Lili), minha cunhada, que morava na mesma rua.
Fiz essa foto na casa da Neuza Farache, com meu corsa novinho batizado de William (Shakespeare), blusa e calça preta e o “minúsculo celular” (último modelo) na cintura.
Nessa época, dava aulas no Dearte e fazia o projeto de Leituras Dramáticas toda 2ª feira num bar em Ponta Negra.